presidente da Força Sindical
O movimento sindical tem ainda duas tarefas importantes até o final do ano que interessam a todos os trabalhadores. Primeiro, mobilizar o povo para influir na escolha da pessoa que vai comandar o país nos próximos quatro anos. Em alguns Estados, participar da eleição do governador.
O segundo trabalho está relacionado às campanhas salariais das maiores categorias do país como comerciários, metalúrgicos, químicos, gráficos, pessoal da alimentação, têxteis, rurais, serviços, telefônicos, transporte e saúde.
Serão, sem dúvida, duas grandes batalhas a serem enfrentadas e vencidas pelos trabalhadores. Ambas são importantes e o movimento sindical não pode abrir mão de uma para priorizar a outra.
Teremos de nos desdobrar. Seja para por na Presidência da República a pessoa que tem o projeto que melhor atende aos nossos objetivos, seja realizar uma campanha salarial que alcance às expectativas dos trabalhadores.
Mais do que tudo, eles querem melhorar de vida, aumentar a renda para poder consumir e realizar seus sonhos, como estudar, fazer cursos profissionalizantes e morar bem, entre outros objetivos.
E os sindicatos precisam estar preparados para atender a estas expectativas, conquistando ganhos salariais expressivos e aumentando direitos.
O momento é bom para isso porque o PIB pode crescer perto de 7,5% este ano. E o trabalhador sabe disso. E por estar consciente da evolução econômica do país é que ele deseja um bom acordo.
Portanto, cabe às direções sindicais organizar e mobilizar estes mesmos trabalhadores para pressionar os patrões a atender as nossas reivindicações.
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